Questões econômicas aquém do necessário, mas suficientes para um acordo. Por enquanto,
o maior ganho foi no terreno político.
Depois das trapalhadas que o sindicato cometeu na campanha salarial de 2010, muitos banrisulenses estavam céticos e desconfiados com a condução das negociações mas,  com a decretação da greve nacional da categoria bancária, o movimento foi crescendo e incorporando praticamente todos os setores do banco e um percentual altíssimo de agências fechadas, mais de 80%.
A unidade foi determinante para o resultado dessa campanha.
A Direção do Banrisul, mais uma vez se mostrou intransigente e arrogante. Apresentaram uma primeira proposta, com o intuito de dividir a categoria. Ao os banrisulenses recusarem e se manter em greve, a Direção do banco rompeu as negociações. Tivemos que pressionar e fazer passeata até o Palácio Piratini. Túlio Zamin voltou à mesa de negociação com o Comando dos funcionários do Banrisul, mas sem proposta. A categoria, indignada com a manobra, ratificou a continuidade da greve até o dia de hoje.
Ao completar 22 dias, numa greve dura e a maior da categoria nesses últimos 20 anos, com a autoestima em alta, os banrisulenses aprovaram na assembléia o retorno ao trabalho, mas não sem deixar um recado para a Direção do Barnrisul: foi aprovado moção de repúdio à intransigência e à arrogância da Direção do banco. Proposta esta, por iniciativa da ?Crítica Bancária?.

Essa é uma primeira avaliação da ?Crítica Bancária? da campanha salarial desse ano.

Não poderíamos deixar de agradecer e dizer do nosso  orgulho com a dedicação e o empenho de todos os banrisulenses e em especial aos colegas que participaram das atividades, piquetes e assembléias da categoria.