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Boletim Fortalecer o PSOL RS N°15

[Boletim Fortalecer o PSOL RS N°15]

Breves apontamentos sobre a conjuntura, em 17/Julho/20:

Começando pelo Coronavírus:
Chegamos à triste marca de 2 milhões de infectados pelo coronavírus no Brasil, e mais de 76 mil vítimas fatais. Isso se levarmos em conta os números oficiais, que estão muito abaixo da realidade, pois temos uma baixíssima taxa de testagem.
A política do governo Bolsonaro em nada contribui para tentar diminuir o impacto da pandemia e diminuir o número de vítimas fatais: pelo contrário, o tempo todo,  o presidente diz que existe um “pânico desenfreado” e prega a reabertura total de todos setores econômicos.
Mesmo agora que Bolsonaro diz está infectado, nada mudou. Ele segue incentivando o uso de cloroquina, que não só já foi comprovado não ter eficácia, como pode trazer sérios riscos a quem a usar.
O governo,  além de não investir nem perto do necessário em saúde, ainda tem como meta a privatização de hospitais públicos. O Hospital de Clínicas e o Grupo Hospitalar Conceição (GHC) já estavam na lista de privatizações e, agora, também o Hospital Fêmina  - veja o vídeo da Marlise que publicamos na nossa página (https://www.facebook.com/MarlisePsol/)- foi anunciado como um candidato a uma parceria privada, que nada mais é do que uma privatização. Um completo absurdo que, em meio a uma pandemia, quando deveríamos estar discutindo a ampliação e o fortalecimento do SUS, o governo paute a privatização de hospitais públicos.
Aqui no RS, o número de casos está em franco crescimento e as UTIs estão próximas da lotação máxima. Apesar dessa grave situação, foi aprovado, pelo governo Leite, o retorno do campeonato gaúcho que está longe de ser um serviço essencial. 

É urgente que tenhamos testagem em massa e um lockdown em todo estado, pois só assim serão evitadas milhares de mortes.

A direita produz o caos para impor sua política”
Essa frase é parte da elaboração de Naomi Klein, escritora norte-americana, ao se referir ao que ela chama de “Doutrina do Choque”. Nessa teoria, ela ressalta que a direita e as grandes corporações criam ou se utilizam de crises para aplicar ajustes sobre as classes mais necessitadas.
É exatamente o que está acontecendo no Brasil.
Estamos passando por uma grande confluência de crises, a crise econômica que se aprofundou muito com a chegada da pandemia, a crise sanitária que já vitimou milhares de pessoas.

O ultraliberalismo vai atacar conquistas civilizatórias para garantir os lucros da elite
O governo Bolsonaro e seu ministro da economia Paulo Guedes se utilizam deste momento para “passar a boiada”, aplicando uma política neoliberal, uma política de redução do Estado, no momento em que estamos vendo que só com mais Estado, com mais investimentos e políticas públicas,  poderemos sair desta crise com um impacto menor.
Além das 4 grandes privatizações, anunciadas por Guedes, para os próximos 90 dias, temos também a nova proposta de acabar com a previdência pública, criando o sistema de capitalização; a tentativa de criar uma nova categoria de trabalhadores com a carteira verde amarela, que irá deixá-los sem direitos trabalhistas. E, o mais recente anúncio da possibilidade de recriação de um imposto nos moldes da antiga CPMF. Enquanto isso, o governo passa longe de discutir o imposto sobre grandes fortunas, imposto sobre lucros e dividendos e outras medidas que promoveriam uma redistribuição de renda no Brasil. São trilhões para os bancos e migalhas para o povo!  

Derrotar o projeto Bolsonarista nas ruas e nas eleições
Mesmo durante a  pandemia,  foi necessário irmos às ruas para enfrentar os atos com pautas fascistas e o governo genocida do Bolsonaro. Os partidos de esquerda, junto com as torcidas organizadas e movimentos sociais, foram às ruas e varreram dela os fascistas e os racistas. Agora, já estamos próximos ao período eleitoral e é fundamental que a esquerda imponha uma nova derrota a Bolsonaro e aos candidatos bolsonaristas.
As eleições 2020 serão polarizadas pelo debate nacional, e o PSOL deverá cumprir um papel fundamental pois é o partido que tem condições de se apresentar, não só como defensor da democracia, mas com um programa radical e antissistêmico, e que busque romper as amarras institucionais.
Aqui em Porto Alegre, nós do Fortalecer o PSOL, apresentamos uma pré-candidatura à vereadora - uma pré-candidatura coletiva (NÓS MANDATO COLETIVO) composta por 7 mulheres (Marlise, Berna, Neiva, Tamyres, Simone, Lais e Victória). Com essa candidatura buscaremos levar o debate sobre a radicalização da democracia e uma construção coletiva e popular do mandato.
Em viamão também teremos uma pré-candidatura coletiva a vereador, encabeçada pelo companheiro Saul.
Em Bagé temos a pré-candidatura do companheiro Giovanni Ferraz. 

Nesse momento, de isolamento social, estamos dando seguimento a um processo de elaboração coletiva dos programas a serem apresentados por nossas pré-candidaturas, a partir do seu engajamento cotidiano nas lutas da nossa classe trabalhadora.


Acompanhe o OBSERVATÓRIO DA CRISE
https://www.observatoriodacrise.org/

O Observatório da Crise é uma iniciativa da Escola Nacional de Formação da Fundação Lauro Campos e Marielle Franco, com o objetivo de fomentar a pesquisa e promover o debate sobre a profunda crise do capitalismo que atravessamos, a partir do referencial teórico marxista. Nesse site serão disponibilizados Dossiês, entrevistas, resoluções e análises.

Live do Conflitos:
Camaradas, convidamos todas e todos para a live de conjuntura do Fortalecer o PSOL, nesta próxima terça (21 de julho), às 18h. Abaixo o link da live. Você pode adicionar um lembrete para o Youtube te lembrar:
https://www.youtube.com/conflitos

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