Tivemos um dia cheio. Às 10 da manhã a direção do Banrisul propôs reabrir negociação com o Comando dos funcionários. De fato era uma negociação pró-forma, porque o representante do banco se fez presente somente para dizer que “seguiria a Fenaban”. Ora isso é óbvio! Nós poderíamos ter feito o mesmo que a Direção do Banrisul e ter mandado somente um representante dos bancários, para dizer que nós não discutimos qualquer proposta que seja menos do que o acordo coletivo nacional da categoria com a Fenaban. E ponto final. Mas não. Fomos para uma negociação que de fato era uma enrolação. 

O mesmo está acontecendo em nível nacional, a Fenaban e o Governo Dilma não avançam nas negociações. Estão mancomunados, para arrochar nossos salários.

Mas nossa categoria tem história e não vai se deixar enrolar, nem pelos banqueiros e o governo. Não é à toa que hoje a categoria fechou 14 prédios do Itaú em São Paulo, colocando mais de 25 mil bancários desse banco a se somar em nossas trincheiras.

Aqui recepcionamos a Presidenta Dilma com uma manifestação do “Dia do Preto”, para mostrar nossa Indignação com a postura dos banqueiros e as declarações de Dilma, defendendo repressão aos bancários grevistas.

A resposta veio de imediato, as assembleias mantiveram a greve e as propostas de fechar as portas dos bancos e em especial as da Central do Banrisul, foram colocadas no debate. 

Queremos aqui, reafirmar nossa convicção: Os banqueiros e o governo, incluindo aqui a Direção do Banrisul, não querem negociar. Eles querem derrotar os trabalhadores e estão prejudicando a sociedade. A greve continua. Até a Vitória!