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Nota de apoio do campo Fortalecer o PSOL à greve dos professores do Rio de Janeiro
O Rio de Janeiro vive em estado de exceção. As mobilizações dos educadores do município vem sofrendo brutal violência por parte da Polícia Militar à mando do Governador Sérgio Cabral, junto com o aumento do apoio da população nas ruas veio também mais repressão.
A greve que se já se alastra por mais de 2 meses devido à intransigência do prefeito Eduardo Paes é combatida com autoritarismo e violência. A cidade que tem um dos mais caros m² do mundo paga um dos mais baixos salários do país aos seus educadores. A categoria havia pedido 19% junto ao Plano de Cargos e Salários, mas o prefeito acenou com míseros 8% com emendas que precarizam ainda mais a educação pública e o trabalho do educador.
Durante toda a greve a mídia tradicional negligenciou ou atacou a causa dos educadores, que tiveram apoio apenas das mídias alternativas e do ativismo cidadão.
Enquanto profissionais da educação levavam bomba do lado de fora da Câmara dos Vereadores do lado de dentro vereadores à mando do prefeito assinavam uma lei em regime de urgência com o prédio vazio, já que a entrada de cidadãos foi proibida. Nove vereadores se recusaram a participar de votação sem a presença do povo e entrarão com ação contra a ilegalidade do pleito.
Na sequência das "Jornadas de Junho" o povo do Rio está junto com a causa dos professores como se demonstrou nos últimos atos. O PSOL, seus militantes e parlamentares estão sempre com a educação pública e estão nas ruas contra a ditadura do PMDB na cidade, contra os abusos aos professores e contra esse processo de sitiamento cidadão.