Ontem foi um dia decisivo para nossa categoria. Negociação com a Fenaban determinou o fim do impasse entre banqueiros, com nossos colegas que trabalham nos bancos privados.

Mas a luta continua!
Os colegas da CEF estão firmes na greve, assim como os do Banrisul.
É lamentável que o Comando da categoria tenha orientado a aceitar a proposta apresentada pelos banqueiros. Uma proposta insuficiente, que sequer repõe o índice que estávamos reivindicando.

A batalha que os colegas da CEF tem pela frente é difícil, mas não impossível de vencê-la. Se trata de manter a unidade em todos os estados em torno de um objetivo concreto: fazer o governo federal reconhecer os direitos dos funcionários da CEF, porque dinheiro tem. A CEF acumula lucros estratosféricos todos os anos, e a categoria tem direito a sua parte, já que são os funcionários da CEF que garantem a eficiência, o bom atendimento aos clientes e conseqüentemente, os generosos lucros que a instituição vem apresentando.

No caso do Banrisul, a batalha é mais concentrada aqui no estado, mas o problema é quase o mesmo enfrentado pelos colegas da CEF. Tanto o governo Federal como o governo de Tarso Genro são governos que se submetem a lógica de mercado e tratam cada dia mais os funcionários públicos como bode expiatório.

Tarso através do Presidente Túlio imprime um regime de exploração da força de trabalho dos banrisulenses que é de dar inveja nos banqueiros privados. A política de contenção de despesas e redução de custos é imposta sob o pretexto de que é a forma de aumentar a remuneração dos bancários. Nada mais falso!

O que falta a direção do Banrisul e ao governo Tarso é política séria de recursos humanos, onde salário, condições de trabalho e plano de carreira andam juntas para prestar cada dia mais um serviço de excelência para a população gaúcha. Ao não ter essa política, o governo e a direção do Banrisul obrigam os banrisulenses, todo o ano, a entrar em greve pelos mais elementares direitos e em defesa de salário justo.
Por isso, a assembleia do Banrisul estava cheia e rejeitou a proposta o banco. Por dignidade, a greve continua!

Hoje, às 15 horas teremos outra assembleia no Clube do Comércio, para discutir o fortalecimento de nosso movimento.
Mas antes da assembleia é importante que todos os colegas participem das atividades convocadas pelo comando da categoria.´

Às 7:30 da manhã, na frente da DG sai as Vans com os PIQUETES MÓVEIS. É fundamental a participação de todos. Juntos somos fortes! Juntos podemos garantir nossos direitos.