Estudantes e educadores marcham em defesa de uma educação de qualidade

Nesse dia 18 de abril, centenas de jovens e educadores sairam em marcha pela Av. Ipiranga, Porto Alegre, em defesa de educação pública, gratuita e de qualidade. A principal reivindicação dos estudantes é barrar a reforma de ensino que o governo Tarso está implementando. Os educadores, organizados pelo 39º núcleo do Cpers-sindicato, exige o cumprimento da Lei federal que garante o Piso Nacional da categoria.

Nessa manhã, estudantes do colégio Cel. Massot, Inácio Montanha, Júlio de Castilhos, o JUlinho, se concentraram em frente do Inácio Montanha para iniciar a caminhada em direção a escola Protásio Alves. Chegando em frente da escola Protásio Alves, a marcha foi fortalecida por dezenas de jovens que estudam nesta escola.

Após diversas falas dos representantes ligados ao Cpers-sindicato, como a da professora Neiva Lazzarotto e da dirigente do 39º núcleo, a professora Goreti. Assim como, de estudantes que representavam as escolas participantes do evento. Uma comissão foi tirada pelos participantes, para pedir audiência a direção da Zero Hora, um dos principais jornais do Estado do Rio Grande do Sul.

A Direção do jornal recebem a comissão dos manifestantes, que era composta por representantes do Movimento Contestação, estudantes e Professores das escolas e as duas dirigentes do Cpers-sindicato.

A Comissão denunciou a reforma que Tarso está implementando no ensino médio, como uma política de formação de mão de obra barata, sem dar perspectiva para os filhos dos trabalhadores. Portanto, uma reforma excludente e elitista, ao aumentar as dificuldades dos pobres entrarem na universidade.

Além dessa denúncia, a comissão se referiu ao governador Tarso, como um fora daa Lei, por não cumprir a Lei do Piso Nacional dos educadores. Uma lei que foi assinada por Tarso Genro, quando este era Ministro da Educação.