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Quem atua contra os trabalhadores não pode trabalhar com o PSOL

[Quem atua contra os trabalhadores não pode trabalhar com o PSOL]

Declaração de organizações do PSOL sobre as recentes notícias acerca da aproximação entre o marqueteiro Lula Guimarães e Guilherme Boulos

ALICERCE, APS, FORTALECER O PSOL, LSR, MOVIMENTO ESQUERDA SOCIALISTA (MES), REBELIÃO ECOSSOCIALISTA E REVOLUÇÃO SOCIALISTA

A Folha de São Paulo noticiou nessa quinta-feira a definição de Guilherme Boulos pela contratação do marqueteiro Lula Guimarães para sua campanha à prefeitura, informando ainda que ele trabalhará como contratado do PSOL.

Lula Guimarães é sócio da Benjamin Comunicação, agência publicitária contratada pelo iFood para atuar contra a mobilização de entregadores em 2020, o “Breque dos Apps”, atuando de maneira deliberada para combater e minar a liderança de figuras de esquerda entre os entregadores. A atuação da agência de Lula Guimarães contra o movimento de entregadores e algumas de suas lideranças é descrita e denunciada em reportagem da Agência Pública. A atuação da empresa, e de Lula Guimarães, fez com que fossem convocados em 2022 a prestar esclarecimentos na CPI dos Apps, na Câmara Municipal de São Paulo.

É inaceitável que o PSOL e a candidatura de Guilherme Boulos trabalhem com quem tem esse histórico de atuação. Isso vai além de ter trabalhado em campanhas de políticos tradicionais da direita paulista, como Geraldo Alckmin e João Doria, trata-se de uma prática antissindical das mais baixas e sujas, pois não atua na arena aberta da disputa política, mas sim com desinformação, método típico do bolsonarismo. E contra o movimento de trabalhadores de aplicativos, um dos setores mais precarizados e mais dinâmicos da classe trabalhadora, que estão há mais de 100 dias sem respostas na mesa de negociação mediada pelo governo e planejam mobiliazações para a próxima semana.

A manutenção do contrato com Lula Guimarães significa, para Guilherme Boulos e a atual maioria da direção partidária em SP, mais um passo em direção à adaptação ao regime político brasileiro, uma adesão à forma “tradicional” de fazer política, onde a imagem criada por marqueteiros importa mais do que o movimento legítimo dos trabalhadores e que nossas figuras impulsionam.

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